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O V Império e a Visão de Miguel Milhão para Portugal

"A alma de Portugal será reforçada pelo V Império."

Por Miguel Cruz09 fev, 2025 PontoRadar.com

Miguel Milhão Quer Libertar Portugal
Imagem Retirada do Podcast CDK
A visão do V Império não é um regresso ao passado, mas um salto para o futuro onde a inovação, a espiritualidade cristã e a meritocracia se unem para libertar Portugal do socialismo.


Nos últimos tempos, Portugal tem sido palco de uma discussão vibrante sobre política, identidade nacional e o futuro do país. No centro deste debate está Miguel Milhão, conhecido por sua liderança na Prozis e por sua visão provocadora e inovadora para Portugal, que ele mesmo descreve como o "V Império".


Milhão propõe uma renovação do conceito histórico e esotérico do V Império, inspirando-se nas visões do padre António Vieira e de Fernando Pessoa, mas adaptando-o aos desafios e oportunidades do século XXI. Este novo império não se trata de expansão territorial, mas de uma expansão cultural, linguística e espiritual, com um forte acento na inovação e no empreendedorismo.


O Partido Quinto Portugal (PQP)
Para concretizar essa visão, Milhão está a ajudar a dar forma ao Partido Quinto Portugal (PQP), que tem como um dos seus objetivos principais a mobilização de 50.000 militantes, os “Monges Templários Guerreiros”. Este número não é arbitrário; representa uma massa crítica de apoio, uma comunidade de cidadãos engajados que Milhão acredita ser essencial para transformar Portugal numa nação verdadeiramente livre, próspera e alinhada com os seus valores cristãos. Os 50.000 são a força motriz que dará vida ao PQP, uma manifestação da vontade coletiva de mudar a realidade política do país, de ser ativo na construção de um futuro onde a mediocridade e o conformismo não têm lugar.


Identidade Cristã
A identidade cristã é vista como uma peça central do mosaico cultural português. A militância do PQP acredita que os valores cristãos de compaixão, justiça, e comunidade são fundamentais para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e unida. A proposta não é apenas um retorno a uma era dourada da história portuguesa, mas um convite para que os valores cristãos sejam aplicados de maneira contemporânea, promovendo uma sociedade que valoriza a dignidade humana, a solidariedade e a busca por um bem comum.


Liberdade e Descentralização
Um dos pilares fundamentais do PQP inclui a liberdade individual, onde é defendido uma nova Constituição que priorize os direitos fundamentais como a vida, a propriedade privada e a liberdade de expressão, minimizando ao máximo a intervenção estatal. A ideia é criar uma sociedade onde cada cidadão possa tomar decisões que melhor se ajustem à sua vida, sem comprometer a liberdade dos outros. A descentralização do poder é outra pedra angular. Onde se acredita que a transferência de competências do Estado central para as comunidades locais resultará em uma governança mais eficaz e alinhada com as necessidades reais das pessoas. Este modelo visa uma democracia mais próxima dos cidadãos, onde as decisões são tomadas por quem melhor conhece os problemas locais.


Eficiência do Estado e Economia
A eficiência do Estado é uma preocupação constante. O PQP propõe a redução do Estado ao essencial, eliminando a burocracia e cortando gastos desnecessários, para que o governo seja verdadeiramente ao serviço do cidadão. Nesta visão, a redução de impostos é vista como um meio para fomentar a economia, permitindo que famílias e empresas tenham mais recursos para investimento e inovação, promovendo um desenvolvimento económico sustentável.


Autonomia e Responsabilidade
Com menos intervenção estatal, surge a ideia de uma sociedade onde a autonomia dos indivíduos e empresas é incentivada, baseada na responsabilidade pessoal. Este é um apelo a uma cultura onde cada um contribui para o bem comum através de suas próprias iniciativas e escolhas.


Meritocracia e o V Império
Uma das características distintivas do PQP é a sua abordagem meritocrática à gestão do partido. Aqui, o mérito determina quem avança, com os mais capazes sendo potencialmente convidados para o que Milhão chama de "V Império". Este conceito sugere uma elite dentro do partido, baseada não em privilégio mas em capacidade e dedicação aos ideais do V Império. Esta meritocracia visa criar uma liderança que seja tanto um exemplo de excelência quanto um motor para a implementação dos objetivos do partido, acabando assim com o caciquismo político atual.


Uma Monarquia Moderna?
Há também um elemento intrigante na proposta: a promoção de um regime monárquico. Este conceito, potencialmente em conflito com a atual Constituição republicana de Portugal, sugere uma reflexão sobre a forma de governo, propondo um debate sobre como uma monarquia poderia ser adaptada aos valores democráticos contemporâneos. A monarquia tem sido apontada como um modelo que pode oferecer maior estabilidade política, transcendendo as mudanças bruscas de direção impostas pelos ciclos eleitorais. Muitos países europeus que adotam a monarquia constitucional, como a Noruega, a Suécia e os Países Baixos, têm demonstrado elevados níveis de prosperidade e estabilidade. Além disso, a presença de uma família real pode reforçar a identidade nacional e a continuidade histórica, elementos fundamentais para o fortalecimento de uma nação.

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A visão de Miguel Milhão para Portugal, centrada no conceito do V Império e materializada através do PQP, é uma chamada para um debate nacional sobre o que significa ser português hoje e no futuro. Com 50.000 militantes e um sistema de meritocracia, Milhão pretende não só ajudar a mudar a política portuguesa mas também redefinir o que é a liderança e a governança no país. Seja qual for a opinião sobre estas ideias, está claro que elas estão a provocar uma reflexão profunda sobre a direção de Portugal, despertando curiosidade e espírito crítico entre aqueles que se preocupam com o progresso e a identidade do país.

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