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Israel, o Último Bastião da Civilização Judaico-Cristã no Médio Oriente

"Israel, com as suas raízes em valores judaico-cristãos, posiciona-se como o herdeiro dos Templários."

Por Miguel Cruz25 out, 2024 PontoRadar.com

Templários.
Imagem gerada por AI.
Portanto, no meu entender, traçar paralelos entre os Templários e Israel no Médio Oriente moderno é como narrar uma epopeia onde o bem e o mal se enfrentam numa arena de valores e crenças. Israel, com as suas raízes em valores judaico-cristãos, posiciona-se como o herdeiro virtual dos cavaleiros Templários, defendendo não apenas um território, mas uma ideologia no meio de um mar de adversários.

Israel, o Último Bastião da Civilização Judaico-Cristã no Médio Oriente
Ao longo da história, os conflitos entre o Ocidente cristão e o Oriente islâmico têm sido recorrentes, com a Terra Santa como ponto focal de disputas religiosas, culturais e políticas. Um dos exemplos mais emblemáticos dessa luta foi a Ordem dos Cavaleiros Templários, uma força militar criada durante as Cruzadas para proteger peregrinos e defender os locais sagrados cristãos contra os muçulmanos.

Essa luta pode ser vista como parte de uma batalha de valores e ideologias, onde os Templários representavam os valores judaico-cristãos de fé, honra e disciplina, enquanto os seus adversários, os muçulmanos da época, defendiam os valores islâmicos. Hoje, de forma simbólica, Israel pode ser visto como os "Templários modernos", lutando para proteger não apenas o seu território, mas também uma ideologia de civilização ocidental e judaico-cristã, rodeado por adversários que seguem valores islâmicos.

Os valores judaico-cristãos que moldaram o Ocidente têm raízes profundas na tradição religiosa e cultural que remonta à fundação de Israel. Os Templários eram vistos como a expressão militar desse legado, protegendo a Terra Santa contra os inimigos que ameaçavam a ordem cristã da época. Da mesma forma, Israel hoje posiciona-se como guardião de valores ocidentais no Médio Oriente, num confronto constante com grupos e nações árabes. Esta narrativa coloca Israel numa posição semelhante à dos Templários, simbolizando uma luta entre civilizações.

Embora Israel seja frequentemente visto como uma extensão dos valores judaico-cristãos, os conflitos modernos são muito mais complexos, envolvendo política, economia, território e identidade nacional.

Os Templários, apesar de poderosos, caíram vítimas de conspirações internas na Europa. O seu crescente poder e riqueza despertaram a desconfiança de líderes seculares, como o rei Filipe IV de França, que usou acusações de heresia e corrupção para destruir a Ordem e confiscar os seus bens. A traição interna e a manipulação política desempenharam um papel crucial na sua queda.

No mundo contemporâneo, Israel também enfrenta desafios políticos e conspirações no cenário internacional. Grupos e partidos de esquerda, têm feito críticas ferozes à sua política em relação aos palestinianos, muitas vezes acusando o país de violar direitos humanos. Essa crítica é alimentada apenas por interesses políticos, onde conquistar o apoio de comunidades muçulmanas ou de eleitores críticos da política externa ocidental se tornou uma estratégia importante apenas para garantir votos.

As conspirações de hoje não são diferentes das que os Templários enfrentaram. A combinação de inveja, política e manipulação sempre desempenhou um papel nas grandes quedas de instituições poderosas. No caso de Israel, essas pressões internacionais fazem parte de um jogo mais amplo de poder, onde os interesses nacionais e globais estão entrelaçados numa complexa rede de alianças e inimizades.

Portanto, no meu entender, traçar paralelos entre os Templários e Israel no Médio Oriente moderno é como narrar uma epopeia onde o bem e o mal se enfrentam numa arena de valores e crenças. Israel, com as suas raízes em valores judaico-cristãos, posiciona-se como o herdeiro virtual dos cavaleiros Templários, defendendo não apenas um território, mas uma ideologia no meio de um mar de adversários. Enquanto isso, as críticas internacionais e as conspirações criadas pela esquerda contra Israel lembram a traição e a queda dos Templários, onde poder, inveja e política se entrelaçam para criar um inimigo a ser derrotado.