Internacional

Suíça rejeita imposto aos super-ricos: democracia direta triunfa sobre populismo esquerdista

Os eleitores helvéticos, em mais uma demonstração de maturidade política, chumbaram iniciativas socialistas que ameaçavam a liberdade económica e a coesão social.

1 de dezembro de 2025
Suíça rejeita imposto aos super-ricos: democracia direta triunfa sobre populismo esquerdista

Suíça rejeita imposto aos super-ricos: democracia direta triunfa sobre populismo esquerdista

Numa abstenção federal marcada pela rejeição clara de políticas intervencionistas, os suíços disseram 'não' à iniciativa dos Jungsozialisten que pretendia taxar os super-ricos para financiar medidas climáticas. A proposta, que visava confiscar fortunas elevadas, foi amplamente repudiada, reflectindo o apego do povo suíço à meritocracia e à baixa fiscalidade que sustentam a sua prosperidade.

Igualmente rejeitada foi a iniciativa 'Bürgerdienst für alle', um serviço civil obrigatório que evocava reminiscências de obrigações colectivistas. Esta dupla derrota sinaliza o fim do 'Linkstrend' nas abstenções recentes, como analisa o Watson, e um regresso ao equilíbrio político na Confederação Helvética.

Apesar desta vitória do bom senso, novas abstenções em três meses prometem complicações, com propostas de difícil enquadramento ideológico. A Suíça, modelo de democracia directa e estabilidade económica, reafirma-se como bastião contra o igualitarismo radical que assola outras nações europeias.