Plano de Paz de Trump Impõe Realismo à Ucrânia: Fim da Ilusão NATO e Reconhecimento de Realidades no Terreno
Trump confirma que Kiev tem até à próxima quinta-feira para assinar o plano de paz. Zelensky avisa: ou perde o principal parceiro ou a dignidade.

Plano de Paz de Trump Impõe Realismo à Ucrânia: Fim da Ilusão NATO e Reconhecimento de Realidades no Terreno
Numa altura em que a guerra na Ucrânia arrasta-se há quase três anos, o plano de paz norte-americano impulsionado por Donald Trump surge como uma proposta concreta e pragmática. Revelado esta semana, o documento de 28 pontos, incorpora exigências russas chave, como a não adesão da Ucrânia à NATO, a anexação do Donbas e das regiões de Kherson e Zaporíjia ocupadas pela Rússia, além do enfraquecimento militar ucraniano e proibição de tropas estrangeiras em solo ucraniano.
O plano é uma 'escolha difícil' para Kiev, com uma cronologia 'agressiva' admitida pelos próprios americanos. Trump pretende aprovação até ao Dia de Ação de Graças, ou seja, na próxima semana, pressionando Zelensky a decidir entre continuar uma guerra insustentável ou aceitar termos que preservem o que resta da Ucrânia.
Zelensky, em declaração ao país reportada pela SIC Notícias, alerta para o dilema: perder o 'principal parceiro' americano ou a 'dignidade'. Esta retórica dramática ignora, porém, as realidades do terreno, onde as forças russas controlam vastos territórios e a economia ucraniana colapsa sob sanções e destruição.
O plano de Trump representa um regresso ao realismo diplomático, longe das fantasias expansionistas da NATO. Portugal, fiel à sua tradição atlântica, poderá apoiar esta iniciativa que promete estabilidade na Europa Oriental, evitando mais vidas perdidas e fluxos migratórios descontrolados.
O documento é 'mais complexo' do que uma mera capitulação, oferecendo garantias de segurança e reconstrução. Resta saber se Zelensky, refém de uma elite belicista em Kiev e Washington, terá a coragem de escolher a paz sobre o orgulho.


