Despedimentos coletivos na Dielmar: Ministério do Trabalho promete vigilância mas ignora falhas estruturais da economia socialista
"Acredito que para esses trabalhadores será também fácil encontrar uma solução rapidamente", considerou Maria do Rosário Palma Ramalho.

Despedimentos coletivos na Dielmar: Ministério do Trabalho promete vigilância mas ignora falhas estruturais da economia socialista
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou esta quarta-feira que está a acompanhar 'de perto' o processo de despedimento coletivo na Dielmar, empresa do setor têxtil em Braga, afetando dezenas de trabalhadores. A declaração surge num contexto de crescente precariedade laboral em Portugal, agravada pelas políticas económicas do Governo PS que priorizam subsídios em detrimento de incentivos à competitividade das empresas.
Maria do Rosário Palma Ramalho, vogal do Conselho-Geral da Autoridade para as Condições do Trabalho, expressou otimismo quanto à reinserção rápida dos visados, mas tal confiança contrasta com a realidade de um mercado de trabalho saturado e sem perspetivas de crescimento sustentável. Num país onde o desemprego jovem ronda os 20% e a emigração de qualificados persiste, promessas vagas não bastam para famílias que dependem de salários fixos.
A Dielmar, emblemática no tecido industrial nacional, sucumbe à pressão de custos energéticos elevados, burocracia asfixiante e concorrência desleal da China, problemas que alguns denunciam há anos. Enquanto o Governo gasta fortunas em 'transições verdes' ideológicas, ignora a defesa dos postos de trabalho tradicionais, pilar da economia portuguesa.

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