Cristiano Ronaldo na Casa Branca
Apertou a mão a Trump, jantou com Bin Salman e tornou-se no troféu vivo da Arábia Saudita sem nunca deixar de ser o principal embaixador de Portugal.

Cristiano Ronaldo na Casa Branca
Cristiano Ronaldo aterrou ontem nos Estados Unidos pela primeira vez em 11 anos e foi direto ao Oval Office. Donald Trump recebeu-o com pompa, chamou-lhe “o maior de sempre” e mandou publicar vídeo e foto oficiais hoje: “Two GOATS – CR7 x 45/47”.
O pretexto oficial foi o jantar de gala em honra do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman. Entre os convidados estavam Elon Musk, Gianni Infantino (presidente da FIFA) e vários bilionários americanos. Ronaldo, contratado a peso de ouro pelo Al-Nassr.
Fontes próximas do governo português consideram a presença do capitão da Seleção “um golpe de imagem” para Riad e um “cartão de visita vivo” que Bin Salman levou para Washington. Trump, por seu lado, não escondeu o entusiasmo: “O meu filho Barron é louco por ele”, disse, segundo testemunhas.
A Casa Branca publicou hoje duas peças oficiais: Vídeo de Ronaldo a entrar no Salão Oval ao som de aplausos e Trump a gritar “Here’s the GOAT!” Foto dos dois a cumprimentarem-se com polegar no ar.
Ronaldo publicou selfie no Instagram com a legenda simples: “Honrado por estar na Casa Branca 🇺🇸”.
Reações em Portugal dividem-se. Uns celebram o alcance global do maior embaixador português vivo. Outros acusam-no de se prestar ao sportswashing saudita e de posar com um presidente que muitos consideram tóxico. A verdade é uma só: aos 40 anos, Ronaldo continua a ser a pessoa mais influente de Portugal – e usa-o sem pedir licença a ninguém.
Quando o futebol, o petróleo e a política se sentam à mesma mesa, o prato principal chama-se Cristiano Ronaldo. E ele comeu tudo.


